quinta-feira, 16 de julho de 2009

RITUAIS UMBANDISTA

O ritual de Umbanda repousa em bases e motivos simbólicos puramente espirituais, tendo como objetivo de conciliar os mandamentos divinos com a necessidade e recursos humanos sem prejuízos morais e espirituais para ambos, a fim de estabelecer um roteiro único de concórdia religiosa neste mundo.
O Caboclo e o preto velho em Umbanda devem ser interpretados como exemplo e símbolo humano de humildade e submissão incondicional a obra de Jesus, toda e qualquer semelhança com os hábitos, uso e costumes do caboclo e do preto velho africano é mera aparência mera coincidência, destinada unicamente a ralar o orgulho de alguns religiosos estacionários no convencionalismo preconceitos com o que sempre olharam para essas duas classes sociais como as mais atrasadas, inferiores com absoluto desprezo.
Não havendo nenhuma ligação com o Africanismo, nem mesmo o próprio nome de Umbanda, poderemos ver que e puramente hindu. Sendo a Umbanda adotada como bandeira de um novo exercito da caridade, convocada no céu e na terra para balancear os religiosos e a consciência adormecida no comodismo e na indiferença.

SACRAMENTO – Sendo a Umbanda uma religião possui também todos os sacramentos, sendo, Batismo, oficializado para todos e em qualquer idade, desde que, para tanto haja consentimento próprio ou dos pais responsáveis, quando menores.
Confirmação que vem após o Batismo, tem lugar somente aos 21 anos ou além desta idade, quando então o egresso do Batismo deseja a confirmação. Para a realização do Batismo ou da confirmação, o interessado deve solicitar e marcar a data junto a Cambona, fornecendo o nome completo do mesmo, nome do pai e da mãe, nome dos padrinhos materiais, assim como dos padrinhos espirituais, geralmente é realizado em trabalhos festivos, podendo ser feito também em qualquer dia, no ritual do Batismo deve ter um aguidar exclusivo para este ato, uma jarra com água, o padrinho deve ter um vela acesa, se a criança for pequena deve estar no colo da madrinha, os pais se posicionam atrás dos padrinhos, a Cambona anuncia o batizado dizendo, Em nome dos sete Orixás maiores de nossa lei de Umbanda em especial a Xangô Cão, São João Batista, estamos aqui reunidos para o sacramento de Batismo de (nome do batizado) (e dos pais padrinhos espirituais e materiais) tendo os dados já coletados e registrado no livro de batizado, obrigatório em cada terreira, e em seguida inicia o seguinte ponto cantado
João Batista batizou
Jesus Cristo no Jordão
E hoje este filho
Recebe esta benção (3x)
Em seguida inicia os pontos dos padrinhos espirituais. A entidade oficiante, recebe os pais e padrinhos, explicando aos padrinhos a responsabilidade que estão assumindo perante o astral superior, de ajudar e conduzir o afilhado na sua evolução espiritual, assim como testemunhar seu ingresso na comunidade cristã, vibrando e invocando as energias divinas, retira todos os negativos desta vida advindas de outras, para receber este ritual, fazendo o sinal da cruz com a pemba nas crianças pequenas não chega a encostar a mesma, na testa, nuca, nos dois lados de cada pulso, e no peito dos pés, colocando a água em sua cabeça, como sinal de uma nova vida, além de lavar a aura superior de negativos de outras vidas, renascendo para a nova vida cristã. Sempre ter o cuida de não usar a água em excesso, pois não é a quantidade e sim a energia invocada para este ritual, pegando a vela acesa do padrinho, elevando dos pés para cima da cabeça pedindo que a luz divina substitua a luz da vela permanecendo sempre com o batizando, descendo a vela no sentido oposto, dizendo que esta luz divina ilumina seu anjo de guarda, para que tenha ele sempre a luz e a energia de Deus, para orientar proteger e evoluir seu protegido, apagando a vela, diz que a mesma permanecera acesa pela luz de Deus, entregando-a a mãe para guardar e ser acesa sempre que estiver em perigo. Abraça os pais e padrinhos, dando como encerrado o ritual.
Casamento, sendo um ato múltiplo de consenso, só pode ocorrer se não há impedimentos legais nas leis vigente, no país e efetuada nos templos de Umbanda, diretamente pelos sacerdotes, sem nenhuma intervenção mediúnica.
Ritual do casamento
O diretor espiritual terce-a preparado para a cerimônia, lavrado o registro de casamento, em livro especial, que no final da cerimônia, será assinado pelos noivos e seus padrinhos, confirmando assim, a realização do ato sacramental, fornecendo a respectiva certidão.
O templo esta florido e preparado para este ato
Os médiuns formam um corredor, cruzando as espadas de Ogum, para os noivos passarem pôr baixo.
O Cambono defuma o recinto
Os noivos ficam em pé a frente do santuário
As testemunhas ladeiam os nubentes, com uma vela acesa, de cor branca.
O diretor espiritual explica o motivo do ato, risca o ponto de sua entidade manda cantar o seu ponto, firmando sua vibração magnética. Admite-se que, riscado e cantado o ponto, assim como procedida a defumação terce-a atraído a sua entidade, formando a corrente vibratória do templo.
Diz o diretor espiritual: “Em nome do pai, Tupã, da mãe Iemanjá e do filho Oxalá e dos sete Orixás, vamos proceder ao ato sacramental de casamento de”.
..... e de ............ Nossos irmãos na lei de Umbanda.
Já cumpriste o que determina a lei civil
Vosso compromisso e livre, amorável e espontâneo.
Recebeis-vos, mutuamente como marido e mulher.
Aqui nesta assistência, ha alguém que tenha qualquer objeção, quanto à realização deste casamento.
Visto que assim o aceitais, perante este sacerdote e todas as entidades que formam a corrente vibratória deste templo, assim como das testemunhas e presentes, imploro a todas as forças vivas da natureza, para que vos acolham carinhosamente, aceite o vosso voto voluntário e vos abençoem. Diz a escritura sagrada. Não e bom que o homem esteja só. Assim, unidos pôr um laço que deveis considerar inquebrantável, devem, um ao outra fidelidade, amparo, respeito e proteção. Que Jesus e Maria abençoem este casamento, e que todos os protetores vos resguardem.
O oficiante solicita para que seja tocada a Ave Maria, pedindo aos noivos que se ajoelhem e tomando as alianças, que estavam num recipiente com pétalas de rosas as coloca primeiramente no noivo e diz Em nome do Pai, de Oxalá e Iemanjá, recebe esta aliança que e o vinculo material desta união, depois coloca na noiva, dizendo em nome dos Orixás da nossa sagrada religião, recebe esta aliança, que e o símbolo material do teu enlace. Unindo ambas as mãos dos noivos diz, vos consideram casados na lei espiritual de Umbanda.
Os nubentes se levantam, o Diretor o abraça, sendo seguido pelos seus padrinhos.
Ato encerrado.

Extrema Unção, e dada pelo sacerdote àquele que se despede deste plano, e oficiada à uma hora antes do corpo baixar a sepultura.

RITUAL PARA ENCOMENDAÇÃO

O diretor espiritual terce-a preparado para o ato
Na sociedade ha de se oficiar junto ao altar iluminado e florido
Não ha crepes, nem cores escuras ou tristes, etc. Nem crucifixos.
O ambiente devera ser claro e espiritual
O conceito de morte e especial para a Umbanda
O Caixão fúnebre devera estar com a cabeça próxima ao santuário entre ambos o Diretor Espiritual
Não haverá incorporação sob qualquer hipótese
Sete médiuns, devidamente fardados, em formação de triângulo, sendo três de cada lado do caixão e um na extremidade, ficando, portanto de frente para o Diretor Espiritual.
O restante da corrente em formação de trabalho, isto e, em circulo com a mão direita no coração e a esquerda em cima da direita.
O diretor espiritual, fará um breve pronunciamento, ou pedira para alguém fazer, num tempo que não passe de quinze minutos.
O Cambono defuma o ambiente
O Diretor espiritual faz a prece rezando Pai nosso, ou outra do evangelho segundo o Espiritismo, ou livro especializado etc.
O oficiante risca o ponto de sua entidade, bem ao pé do santuário, com pemba branca.
O Diretor Espiritual colhe de uma bandeja, folhas verdes, miúdas e pétalas de rosas, que esparge sobre o morto dizendo:
Na condição de Diretor espiritual e na força que nos são dadas, pela lei de Umbanda, procedo neste instante sagrado a encomendação do nosso irmão ......................, que acaba de deixar o veiculo corporal. Nascer. Viver. Morrer. Renascer ainda. Progredir sempre. Tal e a lei. Consideremos que os que nascem deixam saudades na pátria celestial e são ali chorados. Recordemos que os recebemos com festas sem sabermos a sua destinação.
Consideramos, agora, que nesta viajem, nosso irmão ..... nos deixa também saudosos e tristes, porem esta sendo recebido com alegrias imensas, pela legião de velhos companheiros que estavam a aguardá-lo, no mundo sideral.
Para nos a morte não existe e apenas uma transição. Porque em realidade, existimos antes de nascermos e continuaremos existindo após o túmulo.
A vida terrena serve-nos como aprendizado e na pátria dos espíritos, todos prosseguirão a escalada da evolução. Sabemos que não ha acaso e, assim foi cumprida a Lei de Deus. Mister se faz que nos resignemos e compreendamos que nossas tristezas podem perturbar a libertação do ser que acaba de regressar e que ficara na nossa memória e coração até que possamos revê-lo outra vez, quando Deus permitir. Que o seu Anjo de Guarda o encaminhe e resguarde
Em seguida o Diretor Espiritual pronuncia uma prece apropriada sendo acompanhado, em silencio.
O Diretor Espiritual declara procedida a encomendação. Nosso grande Pai e seu filho Oxalá e a nossa bendita mãe Iemanjá e todos os teus protetores te recolham em seu seio amoroso adejando a bandeira branca da Paz

TRABALHOS ESPIRITUAIS – Ou Sessão espiritual é o encontro dos médiuns, formando a corrente mediúnica incorporando a corrente vibratória, para um trabalho já determinado, podendo ser, sessão de Preto Velhos, Oriente. Caboclos, homenagem ou de limpeza da corrente e do templo. Dentro da terreira ou fora, no caso dos trabalhos na mata, rio ou cachoeira.

Todos os trabalhos requerem a concentração dos médiuns no mínimo quinze minutos antes de iniciar, cabe ao diretor espiritual em dar as mensagens e preparar a corrente para o trabalho, que, a partir deste momento não é mais tolerada conversas, que não sejam pertinentes ao trabalho.

Os médiuns batem a cabeça no conga e o diretor bate a campainha, para cada médium afim de chamar a entidade chefe de cabeça, passando pela defumação e recebendo o álcool cruzado e perfume, formam a corrente. Os médiuns devem permanecer com a mão direita em cima do coração e a esquerda em cima da mão direita, elevando seus pensamentos para o perfeito contato espiritual.

O espaço de tempo entre a preparação e a formação da corrente, é necessário que alguém, com o perfeito conhecimento, prepare a assistência, lendo e explicando o evangelho espírita ou palestrando sobre a Umbanda.

Na mais perfeita concentração e silencio o diretor espiritual, abre os trabalhos, fazendo uma breve saudação, acendendo as velas e novamente toca a campainha, para avisar a todos, inclusive ao mundo espiritual, que estão prontos para iniciar o trabalho, neste momento a cambona pede a assistência para levantar e assim todos em pé, inicia entoando o hino da Umbanda, a oração do Pai Nosso, fazendo a seguinte saudação aos sete orixás, Em nome de Deus e de Jesus e do Divino Espírito Santo sarava a todos os orixás. Salve as sete linhas de Umbanda, salve os nossos patronos, pedimos a proteção de nossos anjos de guarda, nossos guias espirituais, para iniciarmos mais uma sessão de caridade, ou de homenagem, ou de limpeza, dependendo do trabalho a ser realizado, que assim seja. Continuando ainda pelo Cambono e rezada a prece dos médiuns, após o termino, autorizando a assistência a sentar, inicia o ponto de defumação sete vezes, o Cambono encarregado para este ato pega o defumador e vai até ao centro da corrente, fazendo uma grande cruz, indo em cada um dos quatros canto, fazendo o mesmo gesto, ou seja, uma cruz, sempre retornando ao centro da corrente, passando para a assistência, defumando pôr banco, deixa o defumador na porta da frente para ser despachado no final do trabalho. A cambona puxa o ponto de Santo Antônio três vezes, São Pedro, uma vez, e a chamada geral dos orixás, não sendo sessão de pretos Velhos, canta os pontos dos diretores espirituais, nenhum médium deve incorporar antes da direção, pôr questão de ordem e disciplina e ao mesmo tempo pela responsabilidade e preparo do trabalho, Equivale-se aqui de um batedor que vai abrir.

Pelas entidades dirigentes e feita a segurança para o trabalho, em todas as portas e os quatro cantos do local da corrente, cada entidade tem o seu método, porem é aconselhável, disponibilizar um copo de água doce, ou com mel, álcool cruzado e perfume, para que na porta principal alem do ponto riscado a entidade possa criar com a energia da água e a divina, uma grande cortina de segurança, reforçada pelo risco do álcool derramado no chão, inibindo a entrada de vibração negativa, e o perfume serve para o equilíbrio, harmonia e paz no trabalho.

Nas sessões de caboclos são cantados pela ordem inversa, ou seja da energia mais agitada para a mais calma, assim sendo são puxados os pontos de Ogum, Oxossi, xangô Agôdo, Pretos Velhos, Xangô Caô, Iemanjá e Oxalá, desta forma o povo da ação ao chegar faz a limpeza e o preparo do ambiente, até chegar a uma vibração calma de paz e tranqüilidade, para iniciar os passes e consultas, passando para o encerramento da mesma.

Nas sessões de pretos velhos, são cantados somente os pontos desta linha, até a incorporação da corrente, sendo então chamada a assistência para as consultas e passes, concluindo com o encerramento do trabalho.

Nas Sessões de limpeza é necessário que a entidade dirigente vá ate o cruzeiro, solicitar a permissão e ofertar uma vela branca, porque o trabalho é da corrente em todas as vibrações, não podendo ser de outra cor, um charuto um copo de marafa e fósforo, pedindo a permissão para realizar o trabalho com o povo da rua para a limpeza da corrente e da terreira. No seu retorno, todos os médiuns desincorporados, devem colocar suas guias em cima do conga, é convidada a assistência, que deve ser reduzida e somente para os acompanhantes de médiuns, a ingressar na corrente para o ponto de fogo, esclarecemos aqui, que neste tipo de trabalho, deve ter também os desenvolventes, para aprenderem e ao mesmo tempo se beneficiar deste ritual, uma vez que os desenvolventes já fazem parte da corrente.
Não é aconselhável criança ou pessoa que não conheçam o ritual, uma vez que, é um trabalho diferente com muita ação, podendo causar impactos psicológicos negativos. Os médiuns incorporados ou não devem estar afastado das paredes, pelo menos 40 centímetros, uma vez que , pela queima de pólvora haverá um deslocamento de energia positiva, enquanto que a parede é negativa, ao mesmo tempo serve este espaço como corredor das descargas negativas e do próprio dirigente para se locomover entre os ponto no momento da queima.

Não são recomendáveis mais de sete pontos, distribuídos dentro da terreira em pontos escolhidos pela entidade, mas principalmente na sala de trabalho onde se encontra a corrente devem ter um ponto em cada um dos quatros cantos. O efeito da queima da pólvora é um dos rituais de descarga mais potente, devendo todos levantar as mãos ao alto, no momento da queima, visto que a energia se desloca, debaixo para cima, permitindo que esta envolva todo o corpo e sua saída seja pelas mãos, acima da cabeça, neste ato é cantado o ponto.
Só queima fogo quem sabe queimar
Após a conclusão da queima dos sete pontos de pólvora, realizado pela entidade dirigente, não é aconselhável que outra entidade ajude neste ato, uma vez que todos os preparos foram feitos pelo dirigente, assim como do controle e cadencia de tempo, queimando dos fundos para frente.
O Cambono levanta os pontos, fazendo com a mão direita o sinal da cruz, derrama um pouco de água, em cima do ponto, limpando com um pano, recolhendo os resíduos para a descarga, os médiuns pegam suas guias, e é iniciada a gira de Exus e pomba gira.

Lembrando sempre que ninguém é obrigado a receber o povo da rua, quem vem é bem vindo, pois sabemos que só viram trabalhadores, uma vez que, pelo ponto de fogo afasta todos os sofredores, e que não terão neste ritual a oportunidade de manifestação ou de doutrinamento. Nem poderia ser diferente, pois a responsabilidade é grande, a corrente esta acrescida de desenvolventes não aprontados na religião, e se fosse tomada de sofredores, não haveria o tempo para a doutrinação necessária. Imagina-se a confusão, na gira de Exus, com sofredores, pôr isso que o ponto de fogo é o primeiro ato de um trabalho de limpeza.

A gira de Exu Pomba Gira, não deve passar de uma hora, após os pontos da chamada dos mesmos, a pedido do dirigente a cambona organiza as entidades formando um corredor, pôr onde passarão todos, para serem descarregados, inclusive os incorporados, que demonstrarão humildade, assim como a responsabilidade de descarregar seus médiuns.

Após o ultimo inicia a descarga da terreira dos fundos para frente, concluindo chama-se o ponto de subida, encerrando a gira e inicia o trabalho de limpeza pelos caboclos. Neste momento, não mais é permitida a presença do povo da rua, pois mudou a vibração, que usarão água já preparada com as sete ervas, no mesmo método usado pelos Exus, ou seja, formando um corredor, que é a maneira eficácia e rápida para o atendimento de um grande público.

Ao término do trabalho de caboclo, a cambona entoa pontos do oriente ou do povo das águas, concluindo o trabalho, passa para o ritual de encerramento. Observamos aqui claramente as diferenças vibratórias iniciando com o fogo ponto máximo da polaridade da ação, que de acordo com a filosofia Taioísta chama-se de Yang, até a vibração calma, de paz, chamada pela mesma filosofia de Yin.
As sessões orientais são aconselháveis iniciar com o fogo, água e incenso no triângulo, e são cantados somente pontos da linha do oriente.
Nas sessões de desenvolvimento sempre inicia com caboclos e termina com pretos velhos.
Nas sessões festivas, também é entoado o hino de Umbanda e o da terreira. Nos trabalhos externo rio mata ou mar, a entrada é realizada sob a saudação e pontos dos orixás visitados.
Encerramento dos trabalhos, sob o ponto de descarga o Cambono, recolhe e conduz todos os resíduos do trabalho, para fora da terreira, levando consigo um copo de água, que ao colocar , no local já destinado para este fim, derrama sob suas mãos e em cima do material recolhido a água, retornando, para a corrente, e é atendido pôr uma entidade para a sua limpeza . é aconselhável que o Cambono seja acompanhado neste ritual pôr uma entidade.
A cambona faz a saudação final, dizendo: Em nome de Deus e de Jesus e do Divino Espírito Santo, sarava a todos os orixás, salve as sete linhas de umbanda, salve os nossos patronos, pedimos a proteção de nossos anjos de guarda, nossos guias espirituais para encerrarmos mais uma sessão de caridade, ou desenvolvimento ou festiva, que assim seja, rezando a prece do Pai Nosso, os dirigentes apagam as velas, deixando a vela de Oxalá acessa, inicia o ponto para bater cabeça.
Os médiuns batem sua cabeça deitando no chão como sinal de humildade e respeito, formando novamente a corrente. Sendo então a critério do dirigente a escolha de alguém para apagar a vela de Oxalá, todos abraçados cantam a canção do encerramento.

PERGUNTAS E RESPOSTAS

- Estes rituais foram criados para o nosso grupo.
Não, o nosso grupo procura seguir os rituais de origem na fundação da nossa religião e assim como das orientações espirituais e as recomendações da entidade fiscalizadora dos templos de Umbanda.

- Como são esses rituais.
Rituais aprovados pelo Conselho de Orientação Espiritual da União de Umbanda do Rio Grande do Sul, fornecido pelo Vice Presidente Sr. Joaquim da Silva Bernardes.
Abertura
Formando o semicírculo de médiuns todos fardados de branco, assume seu lugar, frente ao Santuário (Conga, ou altar etc.) o Diretor Espiritual. Em lugar discreto, nas imediações, toma posição os Cambono, o Coral e o Diretor Espiritual substituto, este à esquerda do Santuário.
O Diretor Espiritual, depois de cumprimentar o Santuário, isto é ajoelha a perna direita e com a mão direita fechada, bate um triângulo eqüilátero (vértice para o Santuário) e, levantando-se rapidamente, flexiona o corpo e encosta a cabeça levemente no santuário, volta-se para os assistentes e pronuncia em voz alta e firme Sarava Umbanda, que pôr todos será repetida. Os médiuns antes de formarem a corrente fazem o mesmo cumprimento, individualmente, entrando na ordem, e a mão direita sobre o coração e a esquerda em cima da direita
Em seguida o Diretor Espiritual, convida o Orador para que profira a doutrinação no máximo de quinze minutos.
Diz o Diretor Espiritual, Em nome dos sete Orixás maiores da nossa lei e invocando o patrono da nossa sociedade, vamos dar inicio aos nossos trabalhos espirituais, pedimos concentração e silencio.
O Diretor Espiritual solicita pela ordem que sejam cantados os hinos de Umbanda e da Sociedade.
E realizada a oração das orações, Pai Nosso assim como a prece dos médiuns.
São cantados os seguintes pontos
De Defumação
Santo Antônio
Sete Orixás (coletivo ou separados)
Do Guia chefe dos trabalhos
Incorporado o Guia Espiritual, assume este o controle dos trabalhos, acolitado pelo Cambono, etc.
Encerramento
O ultimo a desincorporar deve ser o Diretor Espiritual, ou seu substituto imediato, isto, todavia depende da entidade. O certo porem e que pelo menos uma Entidade devera responder pela corrente, enquanto houver manifestação espiritual.
A desincorporação dos médiuns pode ser coletiva, quando e cantado um ponto de levantamento, ou individual, quando as entidades, uma a uma vão deixando os sensitivos. Ha entidades que cantam o seu próprio ponto ou exigem ao se afastarem. Para não haver demora o ideal e que todos desincorporem num ponto coletivo ou em silencio
O Diretor Espiritual, seu substituto e os Cambonos cuidarão para que não haja na corrente automatismo, quer na incorporação ou desincorporarão, o que propicia o animismo ou sugestão coletiva.
Desincorporada toda a corrente mediúnica, inclusive o Diretor Espiritual, este indaga, Todos estão bem, e respondido afirmativo solicita para cantar o ponto de Santo Antonio, encerramento.
O Diretor Espiritual fará uma prece de agradecimento, acompanhado pôr todos e na ordem com a mão direita no coração e a esquerda em cima da direita.
O Diretor Espiritual dirá algumas palavras de recomendação e esclarecimento, conforme os casos transmitindo algumas instruções, se for o caso oportuno e breve.
Os Cambonos nesta ocasião estarão apagando os pontos riscados e arrumando o Santuário etc.
O Diretor Espiritual declara então. Em nome dos sete Orixás maiores da nossa lei e com a permissão dos nossos guias, estão encerrados os nossos trabalhos. Que todos se reencontrem lá fora em paz, saúde e força sarava Umbanda.
Os médiuns saudarão o santuário, individualmente e se retirarão em seguida, todos em silencio.
Em todos os rituais da sociedade, em lugares externos o Diretor Espiritual considerara:
A ocasião será marcada com antecedência e levar-se-á em conta a estação do ano, o local, a fase lunar, e a saúde dos médiuns, horário e os orixás do reino visitado.
Em nenhum trabalho poderá ser confundido como turismo, ou pic-nic
Devera ser escalado Cambonos que servirão de segurança para os médiuns incorporados
E de grande responsabilidade é dirigido apenas para os médiuns e trabalhadores da sociedade, portando, não deve ter assistência.
Nos trabalhos de mata, Cachoeira, Pedreira e do mar, realizados para reforçar as guias e cabeça de todos os médiuns.
O Diretor Espiritual e o corpo mediúnico, sempre pedirão licença ao entrarem nos diferentes reinos.
O Diretor Espiritual e o corpo mediúnico cuidarão que as entregas de oferendas, preferencialmente de flores, sejam feitas em lugares discretos, não deixando no local garrafas ou objetos contundentes.

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